domingo, 15 de novembro de 2009

Escapar-me entre os dedos...


Como o areal não consegue segurar as ondas
quando as sente a tocar-lhe,
como a areia que escapa
nas mãos brincalhonas de uma criança,
como o sol no final do dia
que se escapa no céu...

Como um leve sopro
que parece cortar de tão frio ser e rápido passar,
como a luz vaga
e rápida de um trovão...

Hoje senti-te assim...

Senti que te perdia não aos poucos
mas sim de uma maneira rápida, fútil e cruel...

De uma forma tão fugaz
que me tirava o ar,
que me magoava violentamente...

Que me cortava por dentro
sem piedade,
sem sentimento...

Hoje senti-te escapar-me entre os dedos...

1 comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá minha amiga! Passei para te desejar uma ótima semana e dizer que: se a vida fosse como nós quiséssemos, esse tipo de coisa não aconteceria.

Beijos,

Furtado.