Como o areal não consegue segurar as ondas
quando as sente a tocar-lhe,
como a areia que escapa
nas mãos brincalhonas de uma criança,
como o sol no final do dia
que se escapa no céu...
Como um leve sopro
que parece cortar de tão frio ser e rápido passar,
como a luz vaga
e rápida de um trovão...
Hoje senti-te assim...
Senti que te perdia não aos poucos
mas sim de uma maneira rápida, fútil e cruel...
De uma forma tão fugaz
que me tirava o ar,
que me magoava violentamente...
Que me cortava por dentro
sem piedade,
sem sentimento...
Hoje senti-te escapar-me entre os dedos...
1 comentário:
Olá minha amiga! Passei para te desejar uma ótima semana e dizer que: se a vida fosse como nós quiséssemos, esse tipo de coisa não aconteceria.
Beijos,
Furtado.
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